Honmon Butsuryu-Shu – Porto Alegre

“Perfeição não é fazer tudo certo é haver equilíbrio em tudo”


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Conheça a Honmon Butsuryu-Shu.


Arigatougozaimassu,

Nos dias 23,24 e 25 de maio de 2013 receberemos a visita do Sacerdote do Budismo Primordial HBS, Monge Shintoku-Shi Macedo.

Aos interessados em receber informações sobre o Budismo Primordial essa é uma grande oportunidade.

Para receber a visita ou marcar um local para encontro, deixar o email em comentários (seus email não aparecerá para outros visitantes e após resposta seu comentário será apagado) que entraremos em contato.

Arigatougozaimashita.

ATUALIZAÇÃO:

24/05 – Ainda existem horários a tarde para agendamentos.

25/05 – Todos os horários para esse dia estão reservados.


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Entidades representadas no Gohonzon


20130215-141251.jpg

N°:Entidade

1:Torre do Odaimoku

2,3:Budas Shakamuni e Tahou

4,5,6,7:Dyougyou Jyougyou, Muhenyou, Anryuugyou
(os quatros Bussatsu Primordial)

8,9,10,11:Dikokutem, Bishamonten, Koumokuten, Zoutyouten
(Os quatro Guardiões Celestiais)

12:Kishimodin (Protetora do devoto do sutra Lótus)

13:DyuuRassetsunyou
(Dez divindades D. Femininas)

14,15:Fundou Myouou (Rei fundou) Aizen Myouou
(Rei Aizen))


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A Doutrina de Buddah


A doutrina (Sânsc: dharma. Páli: dhamma) budista começou a ser compilada pouco tempo depois do funeral de Buda. Buda apresentou seus ensinamentos e orientou para testá-los antes de aceitá-los, ele nos convida a conhecer e ver as coisas como elas são (Sânsc: yatha-butha-jnana-darshana).

Por doze anos, um dos maiores estudiosos e praticantes da Índia, Atisha, estudou muitos e muitos textos, coletâneas enormes de ensinamentos e comentários sobre a doutrina do Buda e as realizações dos grandes mestres. Depois de seus anos de estudo, chegou à conclusão de que, sem exceção, todos os métodos que o Buda ensinou (84.000 métodos) para propiciar a transição da mente ordinária para a extraordinária se resumiam em um ponto essencial: A bondade do coração. Na tradição do budismo, há muitos ensinamentos profundos, mas este é o néctar puro que origina a essência de todos eles.

O cultivo da bondade do coração ao longo de todo o cotidiano, a prática da virtude, compaixão, equanimidade (igualdade de ânimo, moderação), amor e alegria é o que leva ao caminho da iluminação.

De acordo com a história tradicional, um concilio de 500 monges altamente graduados (Sânsc: arhat) foi realizado em Rajagriha, Índia, sob liderança de um dos grandes discípulos de Shakamuni, o monge Mahakashyapa. Todos os discursos (Sânsc: sutra. Páli: sutta) de Shakamuni foram recitados, de memória, pelo monge Ananda. Da mesma forma, o monge Upali recitou todas as regras monásticas (Sânsc. vinaya). Na Índia, onde a religião é caracterizada pela transmissão oral de ensinamentos, é muito comum a memorização, utilizada até hoje em alguns monastérios budistas. No começo, a transmissão dos ensinamentos era feita oralmente; depois, eles foram compilados e escritos em folhas de palmeira.

Desta forma, os Sutras passaram a formar cinco coleções (Sânsc: ágam.Páli: nikaya).

Coleção Longa (Sânsc: dirghagama. Páli: digha-nikaya)
Coleção Média (Sânsc: madhyamagama. Páli: Majjhima-nikaya)
Coleção Associada (Sânsc: samyuktagama. Páli: Samyutta-nikaya)
Coleção Numérica (sânsc: ekottaragama. Páli: Anguttara-nikaya)
Coleção Curta (sânsc: kshurdrakagama. Páli: Khuddaka-nikaya), disponível em páli e em volumes dispersos, nas línguas chinesa e tibetana.

Essas coleções formam o Cesto de Discursos (Sânsc: sutra-pitaka. Páli: Sutta-pitaka); as regras monásticas compiladas no Cesto de Disciplinas (Sânsc. e Páli: Vinaya- pitaka) e as questões filosóficas no Cesto de Ensinamentos Especiais (Sânsc. Abidharma-pitaka. Páli: Abidhamma-pitaka). O grupo completo é chamado de Três Cestos (Sânsc. Tripitaka. Páli: Tipitaka) e constituem o cânone budista (música budista).

Os Sutras demonstram de forma bela a notável habilidade de Buda como mestre: Ele organiza seus ensinamentos de maneira clara, lógica e de fácil memorização, usando listas (as quatro nobres verdades, o caminho óctuplo, os cinco agregados etc.).

A Roda do Dharma

Quando Shakamuni fez seu primeiro sermão aos cinco ascetas, diz-se que ele fez girar a primeira volta da Roda do Darma (sânsc. dharma-chakra). Esta Roda do Darma simboliza os ensinamentos de Buda:

*Hourin: Um dos símbolos do budismo. O Darma (Hou) representa a verdade, os ensinos pregados por Buda. A roda (Rin) representa uma arma circular que os antigos reis da Índia utilizavam para caça. Ou seja, baseado nesta simbologia girar a roda do darma significa, tal como os reis derrotavam seus inimigos livremente, combater e livrar os seres dos inimigos ignorância e outros e conduzi-los a iluminação.

O primeiro sermão (Giro da Roda) de Buda Shakamuni foi dado aos cinco ascetas que estavam no parque das gazelas em Samath, Benares. Nesse sermão, Buda expôs um dos ensinamentos fundamentais do budismo: As Quatro Nobres Verdades (Sânsc: chatu-arya-satya).

Antes de falarmos sobres estas, vamos conhecer as Três Marcas do Darma/Sanbouin (Sânsc: trilakshana) com as quais o Buda diferenciou a forma de visão do budismo em relação as demais filosofias e crenças. São: A impermanência, o não-eu e o sofrimento. Quando acrescido de mais um item a “Serenidade do Nirvana” (Sânsc: Santam nirvanam) as três marcas, passam a ser são chamadas de quatro Marcas do Budismo.

Diante de críticas de alguns seguidores budistas, o nobre Tendai disse que tal lista serve como base para interpretação no budismo do pequeno veículo. (Iwanami Bukkyo Jiten)

A impermanência (Sânsc: anitya. Páli: anichcha) se refere ao fato de que todas as coisas passam por constante transformação, momento a momento. Do mesmo modo, a felicidade, a saúde, a vida, as propriedades… tudo é impermanente, instável.

O não-eu (Sânsc: anatman. Páli: anatta) se refere à ilusão de que possuímos uma entidade pessoal independente, ou atman. A idéia do “eu” só aparece em dependência de cinco agregados (forma, sensação, percepção, vontade, consciência) e, portanto, o “eu” não existe inerentemente, não existe pôr si mesmo.

O sofrimento (Sânsc: duhkha. Páli: dukkha) é melhor explicado relas Quatro Nobres Verdades:

I. A verdade do sofrimento (Sânsc: duhkkha): Todos os seres estão sujeitos à tristeza, à lamentação, à dor, ao desespero, aos problemas…
Buda não negou a existência da felicidade mundana, mas reconheceu que essas felicidades são impermanentes.

II. A verdade da causa (Sânsc: samudaya): A união dos cinco agregados faz surgir a ilusão de um ego. Nunca conseguimos satisfazer os inúmeros desejos desse ego impermanente, sem essência, sofredor. Dessa ilusão inicial, ou avidya, surgem os três venenos (Sânsc: klesha): o desejo (apego), o ódio (aversão) e a ignorância (desconhecimento). Do mesmo modo, surgem todos os outros venenos mentais, como o orgulho, a inveja etc.

III. A verdade da cessação (Sânsc: nirodha): Aqui, aplica-se a lógica da interdependência. A existência do sofrimento depende de sua causa; se essa causa for eliminada, suas conseqüências (sofrimento, desejo, ódio, ignorância) também desaparecerão.

IV. A verdade do caminho (Sânsc: marga): O Caminho Óctuplo (Sânsc: ashtanga-marga) é assim chamado por ser dividido em oito partes, este é o caminho do meio, o caminho do despertar, que conduz ao estado de nirvana, à extinção total do sofrimento.

A interdependência

O ensinamento do surgimento dependente (sânsc. pratitya-samutpada) diz que todo fenômeno aparece, se realiza e desaparece; estes três acontecimentos só podem ocorrer devido a certas causas e condições. Por isso, o Samsara (o mundo dos fenômenos) é condicionado, interdependente, ao contrário da paz infinita do nirvana, incondicionado.

A interdependência do Samsara foi esquematizada em doze elos, representados simbolicamente na roda da vida:

1. Ignorância (Sânsc: avidya): É o desconhecimento das quatro nobres verdades.

2. Formações (Sânsc: samskara): Resultantes da ignorância, são as vontades ou impulsos que originam as ações do corpo, da fala e da mente.

3. Consciência (Sânsc: vijnana): Como resultado das formações, há seis tipos de consciência, relacionadas aos seis sentidos (olhos, ouvidos, nariz, língua, corpo, mente).

4. Nome-e-forma (Sânsc: nama-rupa): “Nome” se refere às sensações, percepções, vontade e consciência, enquanto “forma” se refere aos elementos materiais: fogo, água, terra e ar. Forma, sentimentos, percepções, vontade e consciência são os cinco agregados* que compõem a existência; são resultantes da consciência.

5. Seis Sentidos (Sânsc: shadayatana): Visão, audição, olfato, paladar, tato e consciência, resultantes do nome-e-forma.

6. Contatos (Sânsc: sparsha): Resultantes do encontro dos seis sentidos com seus respectivos objetos (cores, sons, cheiros, sabores, formas/texturas, pensamentos)

7. Sensações (Sânsc: vedana): Resultantes dos contatos, são classificadas como agradáveis, desagradáveis ou neutras.

8. Desejos (Sânsc: trishna): Querer as coisas que trouxeram sensações agradáveis e não querer as coisas que trouxeram sensações desagradáveis.

9. Apego (Sânsc: upadana): Como resultado dos desejos, surgem quatro tipos de desejos, relativos aos prazeres, às visões, aos rituais e regras, e ao falso ego.

10. Existência ou vir-a-ser (Sânsc: bhava): Como resultado do apego, surgem três tipos de existências: Nos prazeres (Sânsc: kamadhatu), na forma (Sânsc: rupadhatu) e na não-forma (Sânsc: arupadhatu).

11. Nascimento (Sânsc: lati): É o processo em que surge em um dos reinos de renascimento, o aparecimento dos agregados e a aquisição dos sentidos, resultantes da existência.

12. Velhice-e-morte (Sânsc: lara-maranam): Velhice é a decadência que o corpo sofre com o passar da vida, e morte é a decomposição, a dissolução dos cinco agregados.

A [1] ignorância, o [8] desejo e o [9] apego são os venenos da mente; as [2] formações e a [10] existência são as ações; e os sete elos restantes são os resultados das ações. Todos os elos são interdependentes; a existência de um implica no aparecimento do elo seguinte. Ou seja~ a velhice e morte é conseqüência do nascimento, que é conseqüência da existência etc. Do mesmo modo, extinguindo-se a ignorância, desaparecem a formação, a consciência etc., até se extinguirem todos os elos, todos os sofrimentos.

*Os cinco agregados (Sânsc:Skandhas)

1. Forma (Sânsc: rupa): Refere-se ao mundo físico, ao corpo e a todas as coisas percebidas pelos sentidos, simbolicamente representados pelos quatro elementos – terra, água, ar e fogo.

2. Sensações ou sentimentos (Sânsc: vedana): Também é o sétimo dos doze elos citados anteriormente, e se refere às experiências agradáveis, desagradáveis ou neutras, resultantes do contato com os sentidos (olhos, ouvidos, nariz, língua, corpo, mente) com seus objetos (cores, sons, cheiros, sabores, formas/texturas e pensamentos).

3. Percepções (Sânsc: samjana): Diferenciação de cores, sons, odores, sabores, formas (incluindo texturas) e pensamentos.

4. Vontade ou formações (Sânsc: samskara): O segundo dos doze elos, abrange todas as atividades volitivas, todas as ações (Sânsc: karma) do corpo, da fala e da mente.

5. Consciência (Sânsc: vijnana): O terceiro dos doze elos, inclui os seis tipos de consciência que surgem do contato dos órgãos dos sentidos com seus respectivos objetos, consciência visual, consciência auditiva, consciência olfativa, consciência gustativa, consciência corporal e consciência mental.


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Quer saber mais sobre o Budismo Primordial? A oportunidade é agora!


Arigatougozaimassu,

Hoje faço um convite à todos de Porto Alegre e do Rio Grande do Sul.

Quem quiser fazer parte ou saber mais sobre o Budismo Primordial – Honmon Butsuryu-Shu.

De 27 de Fevereiro a 3 de Março de 2012 receberemos a visita do Monge do Budismo Primordial Shintoku Macedo que é o novo responsável pela expansão do Budismo aqui no estado.

Essa é uma ótima oportunidade para todos que desejam conhecer o Budismo Primordial.

Quem deseja receber mais informações ou a visita basta enviar um e-mail com nome completo, endereço e telefone para contato.

Um grande abraço à todos.

Arigatougozaimashita!

CLICK AQUI PARA RECEBER A VISITA OU INFORMAÇÕES


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SUTRA LOTUS


Arigatougozaimassu,

Muitos por e-mail me perguntam aonde podem encontrar o Sutra Lotus para estudarem na internet.
 Sutra Lotus

Neste link você encontra a versão em PDF para que possa estudar, mas aconselho que compre a versão impressa para que possa ter com você.

Um grande abraço

Arigatougozaimashita.

 


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Quer fazer parte do Budismo Primordial (Honmon Butsuryu-Shu)?


Arigatougozaimassu,

Hoje faço um convite à todos de Porto Alegre e do Rio Grande do Sul.

Quem quiser fazer parte ou saber mais sobre o Budismo Primordial – Honmon Butsuryu-Shu.

De 27 de Fevereiro a 3 de Março de 2012 receberemos a visita do Monge do Budismo Primordial Shintoku Macedo que é o novo responsável pela expansão do Budismo aqui no estado.

Essa é uma ótima oportunidade para todos que desejam conhecer o Budismo Primordial.

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Um grande abraço à todos.

Arigatougozaimashita!

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Programas do Mês de Julho


Arigatougozaimassu,

Link para o Podcast dos Programas do Mês de Julho.

PODCAST

Arigatougozaimashita.


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Cuidado com o Desejo -A Devoção de Pootarya-


Certa vez, quando Buda estava sentado sob uma árvore após retornar da sua prática matinal, apareceu um homem que se chamava Pootarya. Ele ficou de pé em sua frente e após o cumprimentá-lo iniciou o diálogo:

– O Sr. é o Buda. Tenho ouvido boatos a seu respeito. Me chamo Pootarya e vim com a intenção de fazer-lhe algumas perguntas.

– Seja bem vindo e sente por favor. A respeito de que gostaria de falar?

– Obrigado. Na verdade é a respeito do desejo que gostaria de falar. Quando satisfeito não há problemas. Porém, para satisfazer o desejo é necessário muito dinheiro e isso impossibilita a nossa realização. Como deveria pensar a respeito?

– Pootarya, primeiramente falaremos a respeito do desejo. Suponha que aqui temos um cachorro faminto e que este penetrou num matadouro. O dono do matadouro descobriu-o e a ele deu um osso que não havia mais nenhum resto de carne. Este voou em direção ao osso e roeu-o interminavelmente. Só que não saciou sua fome, pois não havia sequer vestígios de carne. O cachorro a fim de saciar sua fome roeu tanto que acabou machucando sua boca e engasgando com um pedaço de osso. O desejo é como se fosse esse osso. Enquanto não conseguir controlá-lo será a causa do seu sofrimento. Deve se dedicar à prática a fim de adquirir este controle.

– Entendi. No caso eu seria o cachorro e o osso o desejo.

– Exatamente. Também, suponhamos que em algum canto da vila esteja caído um pedaço de carne. Um urubu avistando-o pegou e saiu voando. Só que uma águia também viu e começou a perseguir o urubu. Pergunto-lhe, se o urubu não soltar o pedaço de carne não estaria colocando em risco a sua própria vida?

– Sim, Buda.

– Então pergunto. Se o urubu largar o pedaço de carne a águia não irá mais perseguí-lo?

– Sim, não mais perseguirá.

Artwork by Rodney Alan Greenblat

Em seguida Buda explicou.

– Neste caso o pedaço de carne representa o desejo, pois, enquanto não largar não parará de lhe causar sofrimentos. Portanto, a prática é o treinamento intenso para abnegarmo-nos desses tipos de desejo.

Em seguida Pootarya que estava concentrado nas palavras de Buda, para demonstrar a sua compreensão começou a citar vários exemplos que simbolizariam o desejo.

– Se uma pessoa estiver correndo contra o vento com uma tocha na mão, esta se queimará.

– Num certo lugar há um grande buraco totalmente em chamas. Será que alguém com a razão em seu perfeito estado entraria neste buraco?

– Também, suponhamos que num certo local haja uma grande e venenosa cobra, e que esta cobra venenosa estivesse furiosa. Será que alguém em seu perfeito estado, se aproximaria e lhe estenderia a mão.

– O desejo é como se fosse o fogo da tocha, o buraco em chamas ou a cobra venenosa. Por isso são coisas das quais não devemos nos aproximar. Pois, além de nos fazer sofrer, nos trazem danos e nenhuma satisfação duradoura.

Buda acrescentou.

– Pootarya, o desejo é como se fosse a realização dentro de um sonho, pois quando acorda nada resta. É algo que o faz pensar ter adquirido satisfação, mas que esta era ilusória e que deixa apenas mais uma sensação de vazio.

Por último Buda citou mais um exemplo.

– Suponha que haja uma árvore que dá frutos o ano todo, e que por ela passou um homem faminto. Este pegou uma fruta que de madura havia caído e comeu. Porém, não se contentando subiu na árvore a fim pegar algumas frutas para levar para casa. Nesse exato momento surgiu um outro homem que, com a mesma fome e do mesmo modo comeu uma fruta que estava caída no chão. Só que após isto resolveu derrubar a árvore para que pudesse levar muitos frutos para casa. O que aconteceria? Perguntou Buda.

Pootarya respondeu:

– O primeiro homem teria que descer rapidamente para não se machucar gravemente.

Sendo assim, Buda concluiu.

– Enfim, da mesma forma que o homem desceria rapidamente, devemos nos afastar o mais rápido possível dos desejos demasiados para não sofremos as conseqüências desta perseguição dolorosa, que nós mesmos nos submetemos.

Tudo haverá de acontecer desde que semeie a causa.

Como até mesmo o não desejar é um desejo, tudo que tem a fazer é viver naturalmente, se esforçando ao máximo para que tenha o merecimento, e que tudo venha a ser fruto da virtude da sua ação.

Após esta nobre explicação Pootarya tornou-se fervoroso devoto dos ensinamentos de Buda.


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Não se ache um sábio!


Arigatougozaimassu,

Discurso Religioso Proferido pelo Arcebispo do Budismo no Brasil, Kyohaku Correia. Templo Central Nikkyoji.

Não se ache um sábio!

Arigatougozaimashita!