“Perfeição não é fazer tudo certo é haver equilíbrio em tudo”
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Arigatougozaimassu,
Receberemos a visita do Monge Shintoku Macedo de 25 a 29 de julho de 2013 em Porto Alegre.
Uma ótima oportunidade para conhecer ou saber um pouco mais sobre a Honmon Butsuryu-Shu – Budismo Primordial.
Aos que desejarem agendar uma data, basta preenche o cadastro ou enviar o e-mail nos comentários ( o email não aparecerá para público do Blog e será utilizado somente para contato)
Hoje faço um convite à todos de Porto Alegre e do Rio Grande do Sul.
Quem quiser fazer parte ou saber mais sobre o Budismo Primordial – Honmon Butsuryu-Shu.
De 27 de Fevereiro a 3 de Março de 2012 receberemos a visita do Monge do Budismo Primordial Shintoku Macedo que é o novo responsável pela expansão do Budismo aqui no estado.
Essa é uma ótima oportunidade para todos que desejam conhecer o Budismo Primordial.
Quem deseja receber mais informações ou a visita basta enviar um e-mail com nome completo, endereço e telefone para contato.
Será que estou integrado e cumprindo as minha obrigações, como fiel da Religião Primordial que é a Honmon Butsuryu-Shu que nos assegura a bênção divina ?
A razão de viver, está em crer numa verdadeira religião.
Para uma pessoa é muito importante reconhecer o valor da sua existência e cumprir o seu dever. Protegido pelo poder da oração, vamos divulgar os preceitos de Buda, para que com isso consigamos o objetivo de implantar na terra, o verdadeiro sentido do Budismo.
Como prece para atingirmos essa finalidade, vamos praticar e expandir intensamente o Namumyouhourenguekyou.
A prece é um desejo que traduzido pela sua fé o faz aclamar pela força que lhe falta e superar as próprias limitações e merecimentos. Para isto é necessário que o elo “fé” seja tão forte quanto a prece, para que a concretização resulte naturalmente como prova desta perfeita interação.
Prece é um pedido em forma de oração. Também é um grito, uma transmissão de significados que se faz diante do Gohozen (Altar). Portanto não deve ficar somente dentro de você. É necessário que seja exposta de forma oral e física para que se vivencie seu conteúdo no dia a dia, em todas as circunstâncias. Agindo assim, você verá dentro desta exteriorização todas as possibilidades de concretização.
A prece não o faz simplesmente realizar o possível, ou impossível, mas sim, o faz mostrar a si mesmo que nenhuma aparente possibilidade, ou impossibilidade, é maior que sua fé e que por isso nada o impede de agir e reagir constantemente. Principalmente a impossibilidade é uma das camuflagens do desafio. Portanto é apenas um disfarce que quando se desfaz o faz perceber que “quase foi enganado”. São “pegadinhas” da vida que se você não estiver preparado, pelo modo da fé, podem faze-lo cair no desespero e conseqüente sofrimento.
Portanto diante de quaisquer circunstâncias, aparentemente possíveis ou não, a inserção de nossos sentimentos e desejos como prece na prática religiosa nos libertará de qualquer bloqueio, interno ou externo, que nos inibe de agir com a dignidade de um ser humano; devoto de um ensinamento que nos habilita à iluminação, pelo poder da oração.
Costuma-se dizer que o verbo “orar” (em japonês “Inoru”) deriva da expressão “InoKakeru” (Apostar a vida), ou seja, se a prece é feita em forma de oração é porque está apostando sua própria vida e por isso deve ser responsável pela prece e não deixar a nossa parcela de esforço por conta de outrem ou do acaso. A seriedade da prece é fator vital para sua concretização. Você só aposta a vida naquilo em que realmente acredita.
Sabendo-se que para um descrente não faz sentido algum fazer prece, concluímos que a prece tem como pressuposto principal a fé. E, se tem fé, além de orar pela concretização se utiliza de todas as suas forças para propiciar a concretização, daí se comprovará a veracidade de sua prece.
O mestre Nitiren em suas escrituras enfatiza a importância das preces, pois o Sutra Lótus afirma esta possibilidade, sem discriminações, revelando assim a unicidade entre o Ser e o Dharma.
Aquilo que deseja ter ou ser, que seja ou aconteça, seja lá mundano, material ou imaterial, desde que se recicle pelo espírito de fé que nos une ao Namumyohorenguekyo nos proporcionatá virtudes e bênçãos.
A prece é uma forma importante que faz nos unir e aproximar, cada vez mais, do Gohozen. Por fim essa será a nossa maior concretização.
Nesse edição do Repórter Primordial um resumo da vida do Grande Mestre Nitiryu Daishounin. Apresentado pela jovem do Templo Nikkyoji, Karina Nishimura.
Existem pessoas que preferem se sentir infelizes. Por mais que você diga o quanto é importante as suas famílias, a saúde e a harmonia elas não dão a mínima para isso. Estão sempre mais preocupadas em sanar as preocupações e criar outras do que degustar as já solucionadas. Deste modo nunca sentem a felicidade enquanto não perdem boa parte daquilo que não davam valor. É quase sempre assim. Até mesmo para praticar a fé.
O Mestre Nissen Shounin, Fundador do Budismo Primordial HBS, coloca o ser humano, o praticante da fé budista como um ser extraordinariamente afortunado. Vejamos o porquê. Imagine alguém descer um fio de linha desde a estratosfera. Esse fio passar pelo céu em meio à tempestade e vendaval, e ainda assim acertar o buraco da agulha. Realmente seria o cúmulo da pontaria. Buda ensina que nascer humano é milhões de vezes mais difícil que isso. E muito mais difícil ainda nessa vida encontrar com o Darma Sagrado. Isto é, o fato de nascer humano, é uma importante e única condição que nos permite praticar a fé do Darma Sagrado. Baseado nessa ótica podemos dizer que somos afortunados, pois qualquer outro tipo de fortuna seria esgotável.
O Grande Mestre Nitiren coloca também da seguinte forma: “Eu, Nitiren, estudo o Darma de Buda desde a infância e oro muito, pois a vida do ser é muito instável. Após expirar o ar pode não voltar a respirar novamente.” Ou seja, coloca em cada respiração a importância de viver pela fé. Dá para contar quantas vezes respiramos em uma vida. Por mais que pareçam muitas, ainda assim o desperdício de vida é maior. A Religião não existe essencialmente para curar a doença, mas primeiramente para preveni-la, para limitar nossos egos, anseios, ignorância e estupidez. Caso contrário viveremos correndo atrás de bênçãos e mais bênçãos infinitamente, sem mesmo perceber que a benção maior é acabar com o mal pela raiz. O Objetivo da vinda de Buda a este mundo foi isso, deixar o Darma Sagrado para buscarmos um tipo de cura que não permitisse sermos acometidos nunca mais por nenhuma doença. Isso exige um modo de vida e uma consciência religiosa pura, suficientemente capaz de nos fazer perceber que, não praticamos a fé para sermos felizes e que sim poder praticar a fé nos caracteriza como seres verdadeiramente afortunados.