Hoje faço um convite à todos de Porto Alegre e do Rio Grande do Sul.
Quem quiser fazer parte ou saber mais sobre o Budismo Primordial – Honmon Butsuryu-Shu.
De 27 de Fevereiro a 3 de Março de 2012 receberemos a visita do Monge do Budismo Primordial Shintoku Macedo que é o novo responsável pela expansão do Budismo aqui no estado.
Essa é uma ótima oportunidade para todos que desejam conhecer o Budismo Primordial.
Quem deseja receber mais informações ou a visita basta enviar um e-mail com nome completo, endereço e telefone para contato.
Hoje faço um convite à todos de Porto Alegre e do Rio Grande do Sul.
Quem quiser fazer parte ou saber mais sobre o Budismo Primordial – Honmon Butsuryu-Shu.
Nos dias 03,05 e 05 de Dezembro de 2011 receberemos a visita do Monge do Budismo Primordial Shintoku Macedo que é o novo responsável pela expansão do Budismo aqui no estado.
Essa é uma ótima oportunidade para todos que desejam conhecer o Budismo Primordial.
Quem deseja receber mais informações ou a visita basta enviar um e-mail com nome completo, endereço e telefone para contato.
Posto para vocês mais um Programa Despertar Budista, peço desculpa a todos pela falta de alguns programas. Estou saindo para o trabalho antes do Programa começar.
Mas sempre que der vou gravar e com muito prazer colocarei para todos aqui no Blog.
Certa vez, quando Buda estava sentado sob uma árvore após retornar da sua prática matinal, apareceu um homem que se chamava Pootarya. Ele ficou de pé em sua frente e após o cumprimentá-lo iniciou o diálogo:
– O Sr. é o Buda. Tenho ouvido boatos a seu respeito. Me chamo Pootarya e vim com a intenção de fazer-lhe algumas perguntas.
– Seja bem vindo e sente por favor. A respeito de que gostaria de falar?
– Obrigado. Na verdade é a respeito do desejo que gostaria de falar. Quando satisfeito não há problemas. Porém, para satisfazer o desejo é necessário muito dinheiro e isso impossibilita a nossa realização. Como deveria pensar a respeito?
– Pootarya, primeiramente falaremos a respeito do desejo. Suponha que aqui temos um cachorro faminto e que este penetrou num matadouro. O dono do matadouro descobriu-o e a ele deu um osso que não havia mais nenhum resto de carne. Este voou em direção ao osso e roeu-o interminavelmente. Só que não saciou sua fome, pois não havia sequer vestígios de carne. O cachorro a fim de saciar sua fome roeu tanto que acabou machucando sua boca e engasgando com um pedaço de osso. O desejo é como se fosse esse osso. Enquanto não conseguir controlá-lo será a causa do seu sofrimento. Deve se dedicar à prática a fim de adquirir este controle.
– Entendi. No caso eu seria o cachorro e o osso o desejo.
– Exatamente. Também, suponhamos que em algum canto da vila esteja caído um pedaço de carne. Um urubu avistando-o pegou e saiu voando. Só que uma águia também viu e começou a perseguir o urubu. Pergunto-lhe, se o urubu não soltar o pedaço de carne não estaria colocando em risco a sua própria vida?
– Sim, Buda.
– Então pergunto. Se o urubu largar o pedaço de carne a águia não irá mais perseguí-lo?
– Sim, não mais perseguirá.
Em seguida Buda explicou.
– Neste caso o pedaço de carne representa o desejo, pois, enquanto não largar não parará de lhe causar sofrimentos. Portanto, a prática é o treinamento intenso para abnegarmo-nos desses tipos de desejo.
Em seguida Pootarya que estava concentrado nas palavras de Buda, para demonstrar a sua compreensão começou a citar vários exemplos que simbolizariam o desejo.
– Se uma pessoa estiver correndo contra o vento com uma tocha na mão, esta se queimará.
– Num certo lugar há um grande buraco totalmente em chamas. Será que alguém com a razão em seu perfeito estado entraria neste buraco?
– Também, suponhamos que num certo local haja uma grande e venenosa cobra, e que esta cobra venenosa estivesse furiosa. Será que alguém em seu perfeito estado, se aproximaria e lhe estenderia a mão.
– O desejo é como se fosse o fogo da tocha, o buraco em chamas ou a cobra venenosa. Por isso são coisas das quais não devemos nos aproximar. Pois, além de nos fazer sofrer, nos trazem danos e nenhuma satisfação duradoura.
Buda acrescentou.
– Pootarya, o desejo é como se fosse a realização dentro de um sonho, pois quando acorda nada resta. É algo que o faz pensar ter adquirido satisfação, mas que esta era ilusória e que deixa apenas mais uma sensação de vazio.
Por último Buda citou mais um exemplo.
– Suponha que haja uma árvore que dá frutos o ano todo, e que por ela passou um homem faminto. Este pegou uma fruta que de madura havia caído e comeu. Porém, não se contentando subiu na árvore a fim pegar algumas frutas para levar para casa. Nesse exato momento surgiu um outro homem que, com a mesma fome e do mesmo modo comeu uma fruta que estava caída no chão. Só que após isto resolveu derrubar a árvore para que pudesse levar muitos frutos para casa. O que aconteceria? Perguntou Buda.
Pootarya respondeu:
– O primeiro homem teria que descer rapidamente para não se machucar gravemente.
Sendo assim, Buda concluiu.
– Enfim, da mesma forma que o homem desceria rapidamente, devemos nos afastar o mais rápido possível dos desejos demasiados para não sofremos as conseqüências desta perseguição dolorosa, que nós mesmos nos submetemos.
Tudo haverá de acontecer desde que semeie a causa.
Como até mesmo o não desejar é um desejo, tudo que tem a fazer é viver naturalmente, se esforçando ao máximo para que tenha o merecimento, e que tudo venha a ser fruto da virtude da sua ação.
Após esta nobre explicação Pootarya tornou-se fervoroso devoto dos ensinamentos de Buda.